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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Um novo Mário de Andrade da cultura Brasileira – Agenor Vasconcelos Neto Lançamento Nacional – A Música das Cachoeiras Paulo Vasconcelos Morgana Dantas - Manaus- AM Em São Francisco, comunidade da Venezuela Agenor Vasconcelos Neto, apesar de ser um filósofo, UFAM, mestre na mesma área, trabalha com a cabeça de um antropólogo. Deixou Recife, cedo, foi para Roraima, de lá para o Amazonas, onde discutiu em seu mestrado a ritualística do Índio do Amazonas, tema de relevância Nacional. Mas isto não bastou, músico de qualidade, cria banda com outros mais - Alaíde Negão - conhecida no Norte do país, mas com apresentações em São Paulo e submete seu projeto A música das Cachoeiras ao Edital Nacional do Natura Musical. A proposta decorre de suas reflexões acerca da expedição do antropólogo alemão Koch-Grünberg nos anos de 1903 a 1913, nas comunidades do Alto Rio Negro e do Monte Roraima. A partir daí o jovem pesquisador, já comparado ao novo Mário de Andrade, na imprensa carioca, quando esteve lá, vai a campo e inicia sua pesquisa e coleta. O livro-CD, resultado deste resgate de campo, tem 3 horas e 40 minutos de música, entre as 79 faixas. Com isto, é possivel sentir um pouco a viagem através de fotos e depoimentos, músicas coletadas, nas 35 páginas da obra. Mas isto é apenas o primeiro pulo e extroversão de parte de todo material, diz Vasconcelos a Revista Brasileiros. “Apenas mil cópias estão à venda. O restante será distribuído em bibliotecas, escolas públicas e entre comunidades que participaram… Haverá um website, cujo endereço será divulgado em breve, em que se disponibilizará todo o conteúdo do projeto para download gratuito, ocasião do lançamento oficial no dia 6 de dezembro, na Estação Cultural Arte – Manaus - AM. Perguntado, ainda, pela Brasileiros se considerava-se um novo Mário de Andrade, diz ele “… que é isso!!!! (e ri) não gosto de comparacões, Mário foi um grande pesquisador da cultura do nosso Norte e Nordeste e até do estado de São Paulo, mas não tenho interesse literário, como ele teve, destacadamente na sua obra geral , agora as Incursões Iconográficas de Mário foi um projeto político, da Secretaria de Cultura de São Paulo, inicialmente, numa dimensão muito maior que a nossa ,na Música das Cachoeiras. Essa história de novo Mário, até agradeço a comparação, mas não aceito, uma coisa é uma coisa, eu sou outra, outro momento da história do Brasil e de nossa região Norte, o que temos de comum, (diz Agenor rindo) é o gosto e peso valor da cultura nacional”

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A consciência Negra de Selma Vasconcelos e o grito de Zumbi !!!!!!!

A Barriga acolhia De Zumbi a fortaleza Duas mil braças craveiras A cada uma torneiras Por estrepes protegidas. Por um extremo- paulistas (Domingos Jorge Velho) por outro, pernambucano (Bernardo Vierira de Melo) encurralaram Palmares ... A morte em troca ao libambo! Gritou o rei do Macaco Muda com silêncio Irmã escura da noite Desaba a nação palmarina Para a liberdade do abismo...( Massacre in Zumbi dos Palamares)
Nas comemorações do dia Consciência Negra, incrível- nao feriado em Pernambuco,a ecritora premiada nacionalmente Selma Vasconcelos, paraibana radicada em Recife, poeta de bengala forte,com inúmeras obras-ensaios,crônicas poesias, faz leitura poética em sua casa do seu livro Zumbi dos Palmares reunindo amigos: intelectuais brasileiros e africanos .Seu livro vai para terceira edicão com prêmios varios. Sempre inquieta e na caça das pegadas da rebeldía, como é a própria escritora, sai em defesa das minorias. Aparece então o seu terceiro livro cujo foco é resistência negra Zumbi dos Palmares que dá título à obra.

Selma sai ao mato aos quilombolas, aposta na sua negritude ascendente e com suor e folego pesquisa sobre o Quilombo de Palmares, o livro– é inédito enquanto poesia fazendo história, diz ela, de modo forte é a "história transfigurada em poesia".
 Na suas narrativas Selma perpassa outros gêneros, trabalha com grandes nomes da poética nacional e de Pernambuco João Cabral de Melo Neto, Nos últimos oito anos, foi obsesiva na pesquisa sobre o homem" João Cabral de Melo Neto, diz a poeta"movida pelo sentimento de que devo resgatar para Pernambuco a memória do poeta que fez desta terra a referencia de toda sua obra , considerada uma das mais importantes da literatura mundial.



domingo, 11 de agosto de 2013

MARILENA CHAUÍ ...A LUCIDEZ PERMANENTE. in Entrevista – Cult 133

Trabalhei com a filósofa, e professora Marilena de Souza Chauí, na gestão de Luiza Erundina, então secretária da Cultura, eu no Centro Cultural São Paulo,onde tive oportunidade de conhecê-la mais de perto, como administradora .Pulso forte e determinada ás vezes entendida como carrasca, rss, mas sua administração teve seus brilhos diante de um emaranhado burocrático e de forças políticas. Como professora fui testemunha de sua aura eloquente, presente em alguns dos seus cursos, professora brilhante, de didática exemplar. Contestada por uns como fisiológica,dentro de algumas raias, divisões do PT, o que não aceito. Algum tempo ausente da Mídia, por dissensões, ou por oportunismo da própria mídia em cravar entendimentos sobre ela, que não corresponde a realidade, ela volta, aos poucos a falar. Marilena, tem uma clareza política, que a ilumina como um cérebro que vinga a Filosofia brasileira, e a faz uma mulher lúcida e de amplitude do pensamento nas esferas da política, e mostra-nos o terror da mídia, frente a uma sociedade que ainda vaga dispersa de compreensão de si e do todo. Mostra-nos a filósofa, o político e sua dimensões várias, na articulação do poder e na suas estâncias de articulação do sujeito e do estado. Não presa a docência, ela pula os muros diversos para opinar dizer, contestar,os fatos políticos sociais, e mesmo a apontar as contradições dentro da Academia a que pertence, como extensão do poder do estado, na linha do saber e tratamento das formulações de políticas públicas educacionais. Na última Cult de Agosto, Marilena mais uma vez faz um arresto dos últimos acontecimentos - Manifestações pelo país e destrinça a seu modo,o que acho vibrante,tais fatos, apontando as relações do povo, classe média, de quem é crítica ferrenha, e aponta o aproveitamento da política, nos diversos partidos face a essa classe em ascensão. Revela a fotografia do Neoiberalismo em nosso país, e a fragilidade de compreensão da política institucional por essa fala que está nas ruas, revelando a classe média que não compreende tais fatos e a cumplicidade do poder. . Fala da organização das manifestações, dissecando sua estruturas possíveis, a que se dar amostra, e revela a não compreensão do poder por tais gritos e como os trata. Destaca a baboseira do referedum e elege o plebiscito como medida democrática e como instrumento da mesma. Vale a pena conferir e pensar.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Carnaval sem Cajú

Diferente de muitas Capitais Aracaju é paraíso aos avessos a folia.É cianinha de vestidos antigos, nao amarelados pelo polimento do areial e seus intestinos brancos que os oma. Sua terra, seu mar já são folias, seu povo bebe na cachaça do mar, do ar, e na brejeirice de maior qualidade cosmopolita que ela ostenta, esquecida da grande mídia.Não importa,melhor sua cama limpa de lençóis avantajados A cidade é um trançado de rios, mares, lagoas, e coqueiros e caranguejos. Seu planejamento litorâneo é faca amolada de cegar as vistas, que se mistura entre areial e mar. A fala é de uma brasilidade estupenda, misturado ao nordeste todo, mesmo com o um encontro desmarcado com Salvador, que tenta ostentar um imperialismo econômico e cultural, mas Sergipe resiste em fôlego de cajus,de águas marinhas de cocos e de seu petróleo que explode. Seus rios fazem maternidades para a fauna marinha e fluvial, é de uma tessitura de crochê requintado e luxo da natureza. Lá é terra de rei, rainhas e súditos e o mar os acoberta com pedras salinas encrostadas sobre as túnicas. As lagostas , pargos, dourados, pitus são como vegetais em fôlego de algodoais, que estancam ainda com rendas de velhas e novas mulheres que as tecem. Seus cajus dão perfume que as grandes perfumarias do mundo invejam, e o sol não traga apenas acaricia Difícil não amar Aracaju E concluo com um fragmento de um poeta da terra Mário Jorge CUIDADO SILÊNCIOS SOLTOS. ....de que estranhos esgotos vem a lama onde habitam tão belos caranguejos? de que tamanhos sóis nasce essa luz que ofusca os olhos de minh´alma? ah! se eu soubesse diria e esperava o eco e saberia o silêncio que dorme nas palavras..(.http://bit.ly/X7ObHa)