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domingo, 31 de julho de 2011

Morre Estamira, personagem-título de premiado documentário brasileiro



Ela estava internada desde terça (26), no Hospital Miguel Couto, no Rio.
Filme dirigido por Marcos Prado mostrou cotidiano da catadora de lixo.

Do G1 RJ

Estamira Gomes de Sousa, personagem-título do premiado documentário brasileiro "Estamira", morreu no início da noite desta quinta-feira (28), no Rio.
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, Estamira, de 70 anos, estava internada no Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul da cidade, desde a última terça-feira (26) e morreu com consequência de uma septicemia (infecção generalizada).
Marcos Prado, diretor do documentário, falou sobre o convívio com a catadora de lixo, que também era diabética, e que há mais de 20 anos trabalhava no aterro sanitário em Gramacho, localizado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
"Foi fascinante. Ela era quase que uma profetisa dos dias atuais, uma pessoa muito legítima. Jamais montamos suas frases na edição. Todos os discursos incluídos no filme são contínuos. Ela acreditava ter a missão de trazer os princípios éticos básicos para as pessoas que viviam fora do lixo onde ela viveu por 22 anos. Para ela, o verdadeiro lixo são os valores falidos em que vive a sociedade", comentou Prado.
Ernani, um dos três filhos deixados por Estamira, ainda não sabe exatamente qual será o destino do corpo da mãe. "Estamos querendo fazer o sepultamento no Cemitério do Caju, onde minha avó foi enterrada, mas ainda não tive muito tempo para resolver essas coisas. Por isso, não sei quando será o enterro".
Negligência
Tanto Ernani quanto o diretor Marco Prado, que ajudou na internação da catadora, acusam o hospital de negligência. "Ela foi inadequadamente atendida. Ficou literalmente abandonada nos corredores do hospital sem nenhum tipo de atendimento, só com o filho como testemunha. E isso quando já existia o diagnóstico de infecção generalizada. A indignação é grande. E é triste saber que outras Estamiras vão morrer pelo mesmo descaso", destacou o cineasta.
Procurada pelo G1, a Secretaria municipal de Saúde negou as acusações e afirmou que em momento algum a paciente foi acomodada em um dos corredores do hospital, onde, segundo a administração da unidade, é proibido internar pacientes.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Beatriz Rondon

Vejam o que faz esta mulher disfarçada de protetora da Ecologia.Cliquem no título e vá a matéria e vídeo.

Começou o declínio do império?




Por UNISINOS


Parece que nada mais resta para os norte-americanos do que um cenário de austeridade que questiona o seu estilo de vida e alimenta riscos de tensões sociais e políticas. O comentário é de Mario Rapoport e Noemí Brenta, autores do livro Las grandes crisis del capitalismo contemporáneo (sem tradução para o português), em artigo para o Página/12, 25-07-2011. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Começou o declínio do império? É muito cedo para afirmar, mas o modelo econômico dos Estados Unidos, com sérios problemas, parece ter encontrado seu limite e se encaminha para um doloroso ajuste. O déficit fiscal dos EUA retornou na primeira administração de George W. Bush, após o superávit herdado de Clinton. O aumento do déficit com Bush está associado ao gasto militar, que passou de 371 a 735 bilhões entre 2000 e 2008 e aos cortes de impostos para os ricos.

Desde a crise do subprime, a transferência para a área social necessária para atender parcialmente o desemprego e a pobreza aumentou o gasto público; mas aumentou ainda muito mais com os planos de resgates de Bush e Obama de 700 e 900 bilhões de dólares, respectivamente, para os bancos e empresas em dificuldades. Para piorar, a recessão reduziu a arrecadação de impostos em 2008 e 2009, agravando o déficit fiscal. Embora em 2010 o produto dos EUA tenha crescido 2,9 por cento, o desemprego é superior a 9 por cento, um nível muito alto em um país com baixa proteção social, ao mesmo tempo umas 200 mil famílias por mês perderam suas casas pelo não pagamento de suas hipotecas.

As receitas do governo federal em 2010 chegaram apenas a três quartos de suas despesas, o déficit acumulado e o aumento contínuo da dívida pública, que desde maio excedeu o máximo autorizado pelo Congresso chegou a 14,3 trilhões dólares, equivalente ao produto bruto estadunidense. Ainda que Obama consiga negociar colocando em marcha o ajuste das contas públicas, reduzindo o gasto com programas sociais e aumentando os impostos (menos isenções para os ricos e, provavelmente, um IVA nacional), o resultado imediato dessas medidas será a redução da produção e do emprego com risco de agravamento dos conflitos sociais.

Contudo, esse seria o “melhor cenário”, supondo que o ajuste realmente funcione e reduza o déficit, ou seja, que a reforma tributária compense a queda de arrecadação. Lembramos que quando em setembro de 2001 o governo argentino apresentou o “déficit zero”, a arrecadação de impostos baixou uns 30 por cento no trimestre posterior, aumentando o déficit fiscal e o produto interno em 11 por cento. O sofrimento humano foi ofertado no altar dos credores como prova da vontade de se pagar a qualquer custo, mas essa estratégia não trouxe recompensas para o bem estar geral e tampouco evitou o default. Até aqui, nada de novo sob o sol.

O Federal Reserve tampouco pode continuar injetando dólares em quantidade como vinha fazendo até agora, não apenas porque os juros são quase zero, mas também porque, por outro lado, os dólares emitidos se voltam contra os títulos do Tesouro, que são por sua vez dívida pública. A superliquidez em dólares alimenta bolhas nos mercados especulativos mundiais, entre eles, os de matérias primas (que sobem, além disso, por outros fatores) debilitando o dólar e este é um é um dos objetivos procurado pelo governo dos EUA, já que melhora a competitividade de suas exportações e encarece suas importações, aliviando também o déficit do comércio exterior desse país. Mas o principal mercado dos Estados Unidos que é a União Europeia também se encontra com problemas e a principal moeda contra a qual o dólar precisa se enfraquecer, que é euro, tampouco consegue “ficar de pé”, e até mesmo a sua sobrevivência está ameaçada. Tudo isso configura um terreno de fortes turbulências no sistema monetário internacional.

Durante trinta anos, os Estados Unidos subsidiaram o crédito não apenas do aumento do consumo das famílias – que se endividaram enquanto caia sua renda e agora já não podem nem fazer frente aos seus passivos e tampouco continuar se endividando ou consumido –, como também de um aparato militar desmesurado em relação as demais potências mundiais que estende o seu poderio por todo o planeta para proteger os interesses estratégicos estadunidenses e de suas empresas e investimentos. Mas agora, o atoleiro da economia americana coloca em xeque o dólar como refúgio seguro.

Além das grandes compras de títulos do Tesouro por parte do Fed, os grandes investidores estrangeiros, começando pela China (os outros mais importantes são Japão, Alemanha e Grã-Bretanha), já começam a olhar com desconfiança a emissão de títulos do Tesouro americano por sua baixa remuneração e os riscos que começam apresentar. Uma inflação em dólares liquidificaria o valor real da dívida estadunidense, mas o mundo mudou desde os anos 70 e 80, quando isso era possível.

O peso dos BRIC, a intensificação do comércio Sul-Sul, a amarga experiência da dívida externa e das crises na América Latina, Ásia e Rússia, tornam muito mais difícil para os Estados Unidos aliviar sua carga transferindo o ajuste para a periferia. Tampouco os Estados Unidos pode contar com a ajuda do Japão, como aconteceu nos anos 80 a partir dos acordos monetários que leveram à crise o país asiático que já leva vinte anos de dificuldades econômicas, sua divída é de 200% do PIB e, além disso, enfrenta os percalços do terremoto.

Em novembro de 2010, Dagong, a qualificadora oficial da China diminuiu o rating da dívida dos Estados Unidos de AA para A +, afirmando que "falhas graves no desenvolvimento econômico dos Estados Unidos e seu modelo de administração levarão a uma recessão de longo prazo de sua economia, reduzindo os fundamentos do seu crédito soberano” e que a política de dinheiro fácil do Reserve Federal, em busca de uma tendência de depreciar o dólar contra os interesses dos credores, indica o declínio das intenções do governo dos EUA para pagar sua dívida.

Poucos meses depois, em abril, a Standard & Poors também qualificou de negativo o panorama da dívida americana, com base no risco real de que os decisões políticas podem não chegar a um acordo sobre o déficit orçamentário, debilitando seu perfil fiscal em comparação com outros países cuja dívida é avaliado como AAA. Parece que nada mais resta para os norte-americanos do que um cenário de austeridade que questiona o seu estilo de vida e alimenta risco de tensões sociais e políticas e políticas em um país que faz tempo que não encontrava tão dividido.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A MÍDIA DIZ E SE EXECUTA: AMY WINEHOUSE MORREU: É PRECISO CHORAR, É PRECISO VENDER

Foto: EPA/LAURENT GILLIERON
















AMY EST MORTE
Assim a mídia vende e ri, nos lucros do choro do espetáculo que ela produziu, e quer mais lucro , já que agora, ela a cantora está morta.
Tudo tem que vender, desde seu sucesso, as suas estrepolias, bêbada,chapada, e assim , ela a mídia, faz seu avatar, para mais faturar e não entrar no esquecimento.
Seus produtores tem que rápido tirar proveito, para lucrar.Solta música inédita.Promete breve mais, pois quem morreu foi o lucro, ou irá morrer, agora ainda é UTI, mesmo morta e congelada na burocracia britânica, e em favor da midia e da Indústria a que ela está vinculada.
ELA ZOMBOU DAS PATRICINHAS , MAS ELA FOI A PATRCINHA, NOVA DA MÍDIA produzida para ser novo modelo de PATRICINHA.
A mídia é como o lixo, nada se perde , tudo se transforma.

domingo, 24 de julho de 2011

Altamiro Borges: Auto-regulação da mídia não funciona

Altamiro Borges: Auto-regulação da mídia não funciona: "Por José Dirceu, em seu blog : Há pelo menos cinco décadas a Grã Bretanha vive uma experiência de amor e ódio com seus tablóides, os princ..."

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Amy Winehouse

Amy Winehouse REUTERS/Andrew Winning














Um signo da Juventude se vai vitimada pelo seu desencontro interno.
Afora isto, ou como consequência, seu álcool e drogas como sua bengala.
E quem não os tem algum?
Mas , o fato é que se foi uma grande cantora marco de uma época de tantos desencontros da humanidade, e entre os jovens.
Seu desencanto com a vida foi fatal.