REDES

sábado, 14 de novembro de 2009

Livro 'Desacordo Ortográfico' no Brasil



por Lusa.... http://bit.ly/MuuAU




'Desacordo Ortográfico' no Brasil

Reginaldo Pujol Filho organizou antologia a sair pela Não Editora

O escritor gaúcho Reginaldo Pujol Filho organizou a antologia Desacordo Ortográfico, disponível a partir de hoje. O autor vê o livro publicado pela Não Editora como uma provocação ao Acordo Ortográfico.

"A ideia do Acordo Ortográfico de unificação não vai a favor da literatura", afirmou à Lusa o organizador do livro que reúne autores como os brasileiros Altair Martins, Luís Fernando Veríssimo, Manoel de Barros, Marcelino Freire, os portugueses Gonçalo M. Tavares, Patrícia Reis, João Pedro Mésseder, Luís Filipe Cristovão, Patrícia Portela, os angolanos Ondjaki, Luandino Vieira, Pepetela, os moçambicanos Nelson Saúte, Rogério Manjate e a são tomense Olinda Beja.

"É uma exaltação da diferença, caracteriza. O projecto do Desacordo não pretende opor-se ao Acordo, mas deseja provocar e valorizar as diferenças na língua portuguesa", disse ainda o escritor. "A ideologia que rege este tipo de Acordo vai contra os escritores que querem romper, transgredir, que querem trazer uma nova forma de escrever", afirmou Pujol Filho à Lusa. "Na verdade, o que se quer é fazer uma homenagem à língua-mãe". Este projecto, idealizado em 2007 por Pujol Filho, tem como objectivo pular os limites do Brasil e atingir outros países lusófonos. O sentido de "aceitar as diferenças" insere-se num projecto ambicioso de reunir um lote de pessoas talentosas que ainda não foram publicadas em território brasileiro.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

LANÇAMENTO ANTOLOGIA

Enade trouxe de volta a preocupação com o viés ideológico de avaliações e vestibulares


A política do Sr Lula via Inep é de absoluto repúdio face as postulações ideológicas posta nas provas do ENADE no último domingo, é clara a publicidade e marketing a favor do PT e crítica a Imprensa,isto é governo desonesto; não existe mais o PT antigo do qual participei, é sujo e absolutamente onipotente e execrável.PVasconcelos
Data: 12/11/2009
Veículo: GAZETA DO POVO - PR

A prova do Enade trouxe de volta a preocupação com o viés ideológico de avaliações e vestibulares. Questões do exame aplicado no domingo promovem iniciativas de ministérios, e uma em especial insinua que a imprensa internacional teria dado razão ao presidente Lula em sua afirmação irresponsável sobre a "marolinha" que a crise internacional causaria no Brasil.

A falta de tato do Planalto na formulação das questões é sintomática. Dentre os numerosos caminhos pos­­­­síveis para propagar sua ideologia, o governo optou pela fórmula explícita. Seria o caso de pensar que faltou inteligência para uma formulação mais sutil da prova. As questões, de fato, não primam pela qualidade técnica, mas a explicação para isso vai além da incapacidade ou do desleixo. O caso é que, dada a apatia dos brasileiros diante de tantos recentes atropelos éticos, o governo achou-se autorizado a considerar que a ideologização do Enade não seria contestada. Cabe-nos, como sociedade, provar o contrário. A tarefa é de todos os que estão comprometidos com a qualidade do ensino. Afinal, quando usa uma avaliação como peça de propaganda, o governo deixa claro que põe a doutrinação política acima do compromisso com a melhoria do ensino.

É nítida a tentativa de im­­por uma visão de mundo à força, tolhendo o livre pensar dos cidadãos, algo abominável por si só. Pior é constatar que a orquestração destina-se a jovens universitários, o que, em última análise, pode afetar toda uma geração de brasileiros. É pela ameaça ao futuro do país, imposta pela tática insidiosa - e recorrente -, que a sociedade precisa reagir.

A prova do Enade é apenas um entre muitos episódios do gênero. Em 2007, os estudantes que fizeram o Enem foram obrigados a se alinhar com o governo na defesa da diversidade (a própria formulação da redação já excluía a possibilidade de argumentar em sentido contrário). Naquele mesmo ano, a Gazeta do Povo denunciou a ideologização de outros vestibulares e o conteúdo enviesado dos livros didáticos oferecidos pelo governo do Paraná. No volume de Educação Física, por exemplo, havia a omissão deliberada de fatos como o uso sistemático do esporte como propaganda política em países socialistas, enquanto se criticava as ditaduras militares brasileira e argentina por aproveitar politicamente o sucesso de suas seleções de futebol.

Em todos os casos, o roteiro é basicamente o mesmo: exaltar pessoas ou movimentos de esquerda e demonizar seus adversários, como o agronegócio e a imprensa. Não é coincidência que a prova do Enade traga tantas críticas aos veículos de comunicação no momento em que Lula não perde uma chance de atacar jornalistas, após a tentativa frustrada de amordaçar a profissão com um Conselho Federal de Jornalismo.

O efeito cascata é óbvio: escolas de ensino médio e pré-vestibular (no caso do Enem e dos vestibulares) e faculdades (no caso do Enade), interessadas em obter maior proporção de aprovados ou melhor conceito nas avaliações de cursos, passam a preparar seus alunos para dizer aquilo que o examinador espera deles. O resultado é não apenas uma prova ideologizada, mas uma educação ideologizada. E uma nação ameaçada pelo não debate, pelo desapreço à reflexão e aos questionamentos. Um quadro grave e que exige reação.

Diante de tal cenário, é im­­possível não recordar as ideias do comunista italiano Antonio Gramsci. Percebendo que, em sociedades mais desenvolvidas e institucionalmente mais sólidas, a esquerda jamais che­­­garia ao poder pela via da revolução armada, o ideólogo desenvolveu uma estratégia na qual os militantes deveriam promover uma mudança de cultura entre a população. Gramsci identificou a educação como um importante meio formador, e decidiu que era por aí que a infiltração deveria ocorrer. Quando boa parte da população já estivesse doutrinada, o caminho para a tomada (e para a manutenção) do poder pela esquerda estaria pavimentado.

Não deixa de ser irônico que a aplicação das provas do Enade coincida com os 20 anos da queda do Muro de Berlim. Os povos do Leste Europeu viveram na pele o totalitarismo socialista e o rejeitaram. Ao ideologizar seu sistema educacional, o Brasil abre brechas para um novo totalitarismo, em que só terá sucesso o estudante que se dispuser a cantar as glórias do partido e do governante. Na impossibilidade de impor o partido único, ter-se-á imposto o pensamento único.
by http://bit.ly/VblfB lei mais

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A História Completa de Lampião e Maria Bonita




Folheto de cordel de Klévisson Viana e Rouxinol do Rinaré
retirado de http://bit.ly/4kY1Q0
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Nosso Deus onipotente
Traga-me a luz infinita
Para buscar na memória
Minha pena precipita
Pra falar de Lampião
Com sua Maria Bonita.

De modo particular
Meu gênio poético quis
Nestes versos revelar
A sina um tanto infeliz
Do bravo cabra da peste
Aqui do nosso País...

Falando em cabra da peste
É necessário lembrar
Homens simples, lutadores,
Heróis incomuns, sem par,
São imortais na História
Com um passado de glória
Pra o poeta relatar.


No Ceará, Conselheiro
E padre Cícero Romão
A Bahia quis gerar
Outros de grande expressão:
Castro Alves, Raul Seixas
Com seus ideais e queixas
Contra a vil escravidão.


Também o Rei do Baião
Este foi pernambucano
Assim como Lampião
Do cangaço o soberano
É Virgulino Ferreira
Cabra macho de primeira
Que narro em primeiro plano.


Também a mulher valente
Quando há luta se agita
Citamos no Ceará
A coragem de Jovita
E no sertão da Bahia
A jovem de valentia
De nome Maria Bonita.


Pernambuco, em Vila Bela,
(Atual Serra Talhada)
nasce a criança singela
que foi porém destinada
por tirania e embaraço
tornar-se o Rei do Cangaço
figura determinada.


Em ´um, oito, nove, oito´
Virgulino então nascia
Com Cristo teve em comum
Os pais José e Maria
Cresceu, rezou, foi à missa
Mas por força da injustiça
Com Jesus não parecia.

[...]

Mas vamos à narração
Da vida de Virgulino
Antes de ser Lampião
Foi um exemplar menino
Depois rapaz dedicado
Um trabalhador honrado
Desconhecendo o destino.


Porém na Era de Quinze
Todo o Nordeste sofria
Grande seca no sertão
Igual não se conhecia
O povo pediu clemência
E por falar de assistência
Somente a Deus recorria.


A família dos Ferreira
Com fé em Deus verdadeiro
Sofrendo a situação
Viajaram a Juazeiro
Procurando solução
Com Padre Cícero Romão
Do povão um timoneiro.


Guardando o sítio dos pais
Ficara só Virgulino
No regresso dos demais
Perceberam um desatino:
Dos seus poucos animais
Alguém de gênio voraz
Lhes roubara algum caprino.


Virgulino e seus irmãos
Procurando investigar
Usando de persistência
As peles foram encontrar
Com a marca dos Ferreira
Lá na Fazenda Pedreira
O ladrão foi ocultar.


João Caboclo, morador
Lá da Fazenda Pedreira
Roubou a tal criação
O larápio de primeira
A pele tinha ocultado
Porém foi desmascarado
Por Virgulino Ferreira.


A fazenda já citada
Pertencia a Saturnino
O qual não tinha questão
Com os pais de Virgulino
Sua esposa de bom grado
Tomara por afilhado
Dos tais Ferreira um menino.


Com base nessa amizade
Seu José, pai dos Ferreira,
Vendo ser tudo verdade
Foi à Fazenda Pedreira
Pedir ao chefe o favor
De expulsar o morador,
Figura vil, encrenqueira.


João Caboclo tinha ´enchido´
A cabeça do patrão
Distorcendo o ocorrido
Em toda aquela questão
E o filho do fazendeiro
Apoiava o encrenqueiro
Aumentando a confusão.


Assim começam as intrigas
Nestas famílias vizinhas
Antes eram tão amigas
Depois por ações mesquinhas
Duelar foi o destino
Dos Ferreira e Saturnino
Iguais a galos nas rinhas.


As ofensas começaram
Por Saturnino primeiro
Se algum animal entrava
Nas terras do fazendeiro
Sendo dos seus intrigados
Os rabos eram cortados
Como gesto zombeteiro.


Não tendo cerca ou arames
Nas terras por divisão
Se repetiam os infames
Gestos de provocação
Virgulino consciente
Revida ´dente por dente´
Segue a Lei de Talião!


Evitando que seus filhos
Chegassem às fias de fato
Tinham só dois empecilhos:
Zé Ferreira era pacato
Saturnino, o fazendeiro,
Do seu filho desordeiro,
Não queria desacato.


Porém quisera a má sorte
Agravar a situação
Velho Saturnino morre
Vai pra debaixo do chão
Ficara por seu herdeiro
José, o filho encrenqueiro
E coiteiro de ladrão.

[...]

"Lampião e Maria Bonita", Rouxinol do Rinaré e Klévisson Viana - 5a. edição, Editora Tupynanquim - kleviana@ig.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Desafio de reviver o mestre


Desafio de reviver o mestre
Publicado em 10.11.2009http://bit.ly/28ReWy

Após vasta pesquisa, o diretor Breno Silveira fecha o roteiro do filme que vai se chamar Gonzaga: de pai para filho

Luís Fernando Moura

lmoura@jc.com.br

Com o longa 2 filhos de Francisco, o cineasta Breno Silveira conquistou uma bilheteria de quase cinco milhões de espectadores, a maior do ano de 2005. Apesar do sucesso, tinha desistido de filmar histórias de personagens reais e perdeu o interesse pela maior parte delas. Carregam uma verossimilhança incabível. “Não gosto muito de cinebiografias em primeira pessoa. Uma ficção não pode ser uma colagem de fatos históricos, isto é um documentário. O cinema precisa de uma trama, de alegrias e tristezas”, afirma.

Luiz Gonzaga fez Silveira voltar atrás na primeira decisão. Em busca do relato de vida de Gonzagão, o cineasta resolveu dar outra chance ao registro biográfico. Para tal feito, iniciou uma pesquisa aprofundada para desvelar os pequenos acontecimentos da trajetória do personagem. Há dois anos, Silveira realiza uma garimpagem que visita livros, familiares, amigos, lugares, personagens aqui e acolá, e confessa: a imensidão de informações – e também o confinamento delas – protelou o fim da busca por todo este tempo.

“Gonzagão é muito maior do que eu imaginava. Achei que, no começo, iria ser um filme fácil de levantar, mas o roteiro continuava sem força dramática. Era muito complicado entrar em contato com os parentes e, cada vez que eu descobria algo novo, me sentia intimidado pelo tamanho de Gonzaga. Finalmente acho que o roteiro chegou num tamanho bacana”, afirma o cineasta. Após esboços de nomes e boatos que, diz, vieram sabe-se lá de onde, a produção tem título definido. Vai se chamar Gonzaga: de pai para filho.

A proposta de Silveira busca a expressão das afetividades familiares, tal qual o fio que conduz a trama de 2 filhos de francisco. Enquanto, neste caso, o pai dos biografados era elo emocional e protagonista eleito, aqui é Gonzaguinha, o filho, que toma as rédeas do olhar sobre o pai. A figura de Gonzaguinha deve catalizar os eventos que norteiam a trama e servir de elo de cumplicidade entre espectador e a história contada.

“Cada história pode ser contada por diversos interlocutores. A principal, e maior, seria a contada pelo próprio Luiz Gonzaga. Mas sei que é impossível esgotar a história de qualquer pessoa, especialmente de Gonzagão, então não quero a pretensão deste relato”, diz o cineasta. “Escolhi o filho pois, assim, temos liberdade poética, e podemos explorar o drama entre o pai que não aceitou bem o filho”, continua.

O filme veio por encomenda ocasional de uma fita K-7. Silveira deu o play e ouviu uma gravação em que, nas suas palavras, Gonzaguinha revelava: “Não conheci meu pai direito e amanhã é o enterro dele”. O arroubo fez o cineasta perceber que o que tinha em mãos se tratava de um “drama muito forte entre duas pessoas muito importantes para o Brasil. Um deles tinha mudado completamente o destino da nossa música”.

A previsão é de que as filmagens sejam realizadas no ano que vem, a fim de que em 2011 o filme seja lançado. O desafio atual, segundo Silveira, é definir as locações e fechar o elenco. “Devo fazer teste de locações no Recife, a partir de julho ou agosto, mas vou demorar a achar um ator que tenha o carisma de Gonzagão, ou mesmo o rosto parecido”, diz. Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo também devem receber as filmagens, que passam pelo município de Exu, onde nasceu Luiz Gonzaga. O orçamento não está fechado, mas o roteiro recebeu prêmio do BNDES. A Columbia Pictures tem participação no projeto.

Apesar de ter nascido em Brasília, Silveira tem ascendência pernambucana. Costumava passar as férias no sítio do avô, em Carpina. “Meu avô também se chama Breno e me levava para a feira de Caruaru, onde eu conheci a obra de Gonzaga. Eles tinham sido amigos. Às vezes, acho que estou percorrendo algo que me marcou na infância”.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gilberto Gil com o filho no Porto e em Lisboa


http://bit.ly/2TAb3V

O cantor/compositor brasileiro Gilberto Gil apresentou-se ontem-domingo, às 22 horas, na Casa da Música, no Porto, o seu "Concerto de cordas", que repete nesta segunda-feira, às 21 horas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Gilberto Gil (voz e guitarra) será acompanhado pelo filho Bem Gil, na guitarra, e por Jaques Morelenbaum, no violoncelo.

Este espectáculo começou a partir da cumplicidade que Gil e Morelenbaum experimentaram em 2005, quando se apresentaram em França e Itália com grandes orquestras, o que gerou nos dois músicos o desejo de tocarem juntos num programa especial.

A oportunidade surgiu neste ano, quando, finalmente, começaram a ensaiar e a escolher repertório adequado ao formato acústico, para construir o seu "Concerto de cordas" que trazem à Casa da Música e ao Centro Cultural de Belém.

Num percurso iniciado há 46 anos, Gilberto Gil tem tido um papel fundamental no processo constante de modernização da música popular brasileira (MPB), do princípio dos anos 1960, com a bossa nova.

O tropicalismo, de que é, com Caetano Veloso, um dos criadores (durante o exílio dos dois músicos em Londres, no final dos anos 1960), amplificou o crescimento da MPB, ao fundir as raízes musicais brasileiras, sobretudo os ritmos do nordeste do Brasil, como o baião e o samba, com o rock e a pop dos anos 60.

Usando essas influências como um ponto inicial, Gilberto Gil construiu a sua própria música, incorporando, sucessivamente, o rock, reggae, funk e outros ritmos da Bahia, como o afoxé.

As suas composições abrangem uma ampla dimensão e variedade de questões: da desigualdade social às questões raciais, da cultura africana à oriental, da ciência à religião, entre muitos outros temas.

domingo, 8 de novembro de 2009

Descoberto filme de Chaplin


Descoberto filme de Chaplin

DN PThttp://bit.ly/1ilzms

Um filme desconhecido de Charlie Chaplin, com 6 minutos de duração e intitulado Zepped, foi encontrado por Morace Park, um homem de negócios e coleccionador de antiguidades britânico, numa velha lata de filme, comprada num leilão no site eBay. O filme, de 35 mm, onde Chaplin surge a controlar um Zeppelin alemão e tem uma cena animada, data de 1916. É uma peça de propaganda da I Guerra Mundial, destinada a fazer subir a moral da população, após os alemães terem começado a bombardear do ar as cidades inglesas, em 1915. Park e um amigo, John Dyer, que trabalhou no comité de classificação de filmes britânico, descobriram informação sobre Zepped numa crítica publicada num velho jornal.