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sábado, 20 de setembro de 2008

Le Forum social mondial dopé par la crise financière


O FORUM SOCIAL MUNDIAL FAZ MANIFESTAÇÃO FACE A CRISE FINACIERA AMERICNA NA EUROPA, MANIFESTANTES SE FAZEM PRESENTES

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Santa Cruz de la Sierra vive tensão à espera de marcha camponesaRodrigo Bertolotto



Testigo. Mario Cossío entregó anoche al cardenal Terrazas una copia del acuerdo con el Gobierno.


Avance. El prefecto de Tarija, Mario Cossío, firmó anoche, en representación del Conalde, el documento en el que acordaron con el Gobierno las bases de la pacificación y del diálogo, que comienza mañana














Santa Cruz de la Sierra vive tensão à espera de marcha camponesaRodrigo Bertolotto
Enviado especial do UOL Notícias
Em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia)
"Não aceitem provocações" é o mantra dos políticos de Santa Cruz de La Sierra. A recomendação foi dada pelo governador do Departamento (Estado), Rubén Costas. E repetida por Branko Marinkovic, o presidente do Comitê Cívico local, entidade que concentra empresários em favor da autonomia da região.

Tudo porque os camponeses partidários de Evo Morales prometiam abandonar nesta quarta-feira os bloqueios de estrada que estrangulam o abastecimento para marchar em direção à praça central da cidade que é a principal opositora ao regime esquerdista do ex-líder cocaleiro que chegou ao máximo cargo da Bolívia. Com o diálogo reiniciando, as marchas pararam na manhã de hoje a quilômetros da entrada da cidade.


Carro do governo boliviano foi destruído durante protestos


Pichação em prédio depredado chama Lula de 'intrometido'


Policial faz guarda diante de prédio do Fisco em Santa Cruz de la Sierra

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"Nosso movimento é pacífico. Tomara que não mexam com a gente, porque vamos reagir", afirmou Joel Guarach, líder rural que espera 5.000 agricultores no ato. Ao lado dele, um camponês fala, entre uma mascada e outra do bolo de coca que tem na boca, que quer ver a cara dos "malditos depois que ficaram sem batata e verdura".

"Eles podem vir que não temos medo deles", afirmou a autonomista Maria Luisa Limpias, que estava nesta terça em manifestação anti-Evo e em prol do governador preso de Pando, Leopoldo Fernández, acusado pela matança de 17 campesinos na fronteira com o Acre.

O ato mostrava o clima de tensão que vive a cidade, mesmo com o começo do diálogo entre as partes, que pareciam na semana passada à beira da guerra civil. "Eles querem impor sua cultura na nossa. Querem que nossas mulheres usem sete saias como as deles, que falemos quéchua. Não precisamos da cultura desses `collas´ sujos", se exaltou um jovem ao megafone falando da população do Altiplano, que é a maioria dos pobres do território. Depois se defendeu: "O governo diz que em Santa Cruz só há mafiosos, que quatro famílias mandam em tudo. Isso é mentira", gritou de trás de seus óculos espelhados.

Outros disparavam contra o principal aliado internacional de Morales, o presidente venezuelano, Hugo Chávez. "Evo é pobre índio que só obedece ao que o macaco do Chávez manda", disparou outra senhora aos microfones da imprensa local que cobriam o protesto na praça 24 de Septiembre. E sobrou até para Michelle Bachelet, a presidente chilena, que foi cicerone da cúpula sul-americana que discutiu a crise boliviana na última segunda: "Ela está enganando o Evo porque o Chile precisa de nosso gás."

Já Lula foi poupado nos comentários, mas não nas pichações - várias no centro da cidade o chamam de "metiche" (intrometido). "Pelo menos, ele teve a sensibilidade de ver a importância da oposição nessa crise e exigiu o diálogo nas conversas em Santiago", analisou Carol Durán, que gritava ordens de "fora comunistas" ao lado de mais 40 senhoras na frente da Catedral.

No subúrbio, as pichações são a favor de Morales. Mas, no centro de Santa Cruz, são todas ferozmente contrárias - principalmente as próximas dos edifícios públicos saqueados e depredados. Assassino, vendido, gay, filho de lhama, punheteiro, traficante. Toda tentativa de ofensa é válida para os ânimos acirrados.

Os destroços do vandalismo contra as repartições ligadas ao poder de La Paz não foram removidos. No prédio do Fisco, as calçadas estão cheias de cacos de vidro e uma faixa de "proibido passar" separa os transeuntes dos policiais municipais que vigiam o local. "De qual veículo você é? Você é brasileiro mesmo? Mostre sua credencial", foi a reação do chefe dos guardas com minha aproximação.

Mais amistosa foi a recepção na sede do INRA, instituto que tenta promover a reforma agrária no país, mas que teve sua documentação toda incendiada na última semana. "Minha amiga está solteira. O marido dela emigrou para a Espanha. Quer conhecê-la?", brincou a policial de plantão, atrás do portão retorcido que deu passagem para os opositores invadirem o prédio. Na rua, um carro oficial está estacionado tão destruído pela turba autonomista que parece o veículo veio rolando pelas ribanceiras dos Andes.

Já a sede da Entel, empresa telefônica estatizada por Morales, as cortinas e as persianas ventam para o lado de fora do prédio depois que a fachada envidraçada foi toda cravejada a pedradas. Os trabalhos de reparação já começaram, mas os equipamentos roubados não voltam mais para a firma que simboliza tanto a administração atual.

A vinda dos camponeses é vista como uma versão sul-americana das invasões bárbaras. "Temos que sair à cavalo com chicotes, dando neles", se inflama a advogada Mabel López. O último confronto com os camponeses foi no sábado e acabou com 20 jovens autonomistas feridos a golpes de bastão, rojão e pedras - um deles está em estado de coma. O grupo foi tentar desbloquear a rodovia que liga a cidade a Cochabamba.

Outro resultado da ação foi a queda do comando da ação: o presidente da União Juvenil Cruzenha, grupo radical de jovens de classe média que promoveu os atos mais violentos para defender o ponto de vista de Santa Cruz, foi destituído pelo erro estratégico.

Agora, o lema dos autonomistas é "serenidade". "Não podemos deixar que triunfem os demônios da guerra, que querem acender o pavio do confronto", discursou o governador Costas na televisão.

Na praça central, o protesto com placas chamando Morales de "filho da puta racista" e berros de megafone classificando Chávez de "venezuelano cagão" acabou uma hora depois que começou. Carol Duran, uma das mais animadas gritando "Evo genocida", enrolou sua bandeira e foi tomar sorvete para molhar a garganta. Depois do "helado de dulce de leche", ela aproveitou o final de tarde ensolarado para relaxar fazendo compras no centro. Será tão aprazível o cenário nesta quarta e nos próximos dias?
UOL Celular

terça-feira, 16 de setembro de 2008

SITUAÇÃO TENSA NA BOLÍVIA



Dirigentes opositores afirmaron que la detención de Leopoldo Fernández, acusado de genocidio por el Ejecutivo, significa la "ruptura de las negociaciones" con el gobierno del presidente Evo Morales. El funcionario quedó preso por decisión del gobierno central, tras la muerte de al menos 15 campesinos en ese departamento amazónico.BY EL CLARIN

terça-feira, 2 de setembro de 2008

NÓS 4 BANDA



A banda pernambucana- Nós 4 -começa a ganhar o Brasil. João, Juliana, Pierro e Chacon DÃO SHOW de interpretação arranjos e comunicação com o público tendo um repertório versátil de músicas da terra e internacional rock e pop.

domingo, 24 de agosto de 2008

O capitalismo e seus bastidores onde escondem a miséria e a exploração mo maior estado do Brasil SP



Cortador de cana trabalha em canavial em Charqueada
O capitalismo e seus bastidores onde escondem a miséria e a exploração no maior estado do Brasil SP, nao se obedece as leis trabalhistas nem a nenhuma recomendação nacional e internacional. Onde fica o direito a vida e ao trabalho digno.?Se fora no Nordeste isto seria escandaloso pois seria em estados pobres e aqui , como ficamos?
PAULO VAS


A morte cansada
Com produção em alta e salários em queda, excesso de trabalho ronda canaviais

Joel Silva/Folha Imagem
Cortador de cana trabalha em canavial em Charqueada


DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE SP

Se dinheiro chama dinheiro, como dizem, então pobreza chama pobreza -e tragédia agoura tragédia. Procurada em Guariba para conversar sobre o marido, morto após passar mal no canavial em 2005, Maildes de Araújo se põe a falar do morto de duas semanas antes: o cunhado, também cortador de cana.
José Pindobeira Santos tinha 65 anos. Colheu cana até o ano retrasado. "Ele reclamava da barriga, de cólicas", diz a filha Ivanir, faxineira. Voltava da lavoura com dor na virilha. Nunca se tratou ou foi tratado.
Pindobeira morreu de obstrução intestinal e broncoaspiração. Não se sabe até que ponto a lida na roça baqueou sua saúde. Nos anos 1960 já cortava cana nos arredores de Guariba.
Seu concunhado Antonio Ribeiro Lopes, o marido da baiana Maildes, veio ao mundo em julho de 1950, três dias antes do fracasso supremo do futebol pátrio, a final da Copa. Migrou de Berilo (MG), município da paupérrima região do Vale do Jequitinhonha.
Em acidentes registrados -a subnotificação é considerável-, o facão rasgou-lhe perna e joelho. Dores no ombro direito o afastaram da roça. Penava com dor de cabeça. O empenho no trabalho desencadeava cãibras na barriga, nas pernas e nos braços. Sofria da doença de Chagas, mas não o licenciaram.
Era funcionário da usina Moreno. Sucumbiu no campo e o levaram para o hospital. Causa da morte: "cardiopatia chagásica descompensada".
Lopes integra a relação de duas dezenas de canavieiros mortos no interior paulista de 2004 a 2007, o caçula com 20 anos. A lista foi elaborada pela Pastoral do Migrante -há mais mortes, não contabilizadas.
Dela não constam acidentes de trabalho -em 2005, de cada mil trabalhadores no cultivo da cana, 48 sofreram acidente ocupacional, registraram as pesquisadoras da USP Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes e Andrea R. Ferro.
Naquele ano, segundo o Ministério do Trabalho, morreram de acidentes 84 pessoas no setor sucroalcooleiro, incluindo lavoura e indústria (3,1% das mortes por acidentes de trabalho no Brasil). O Ministério Público do Trabalho investiga a razão dos óbitos e sua associação com o caráter exaustivo do corte manual.
Relatório de 2006 da Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho enumera dezenas de irregularidades em empresas nas quais trabalhavam os lavradores que morreram.
Uma é o não-cumprimento do descanso de uma hora para o almoço. Os cortadores comem em dez, 20 minutos, para logo empunhar de novo o facão. Eles ganham por produção. Nenhum laudo atesta que a atividade foi decisiva para os óbitos. Seria difícil: dos oito esquadrinhados pelo ministério, só em dois houve necropsia.
O texto da Secretaria de Inspeção afirma: "As causas de mal súbito, parada cardiorrespiratória e AVC [acidente vascular cerebral], descritas nas certidões de óbito, não são elementos de convicção que justifiquem a morte natural, como alegam as empresas".
Há indícios sobre por que morrem os canavieiros.
Em 1985, os cortadores do Estado produziam em média 5 toneladas diárias de cana. Em 2008, são 9,3 toneladas, 86% a mais. Há 23 anos, um lavrador recebia R$ 6,55 por tonelada e R$ 32,70 por jornada. Em 2007, 1.000 kg valeram R$ 3,29. A remuneração por dia, R$ 28,90 (menos 12%).
A produtividade disparou e o salário caiu. Com a mecanização acelerada do corte e a expansão do desemprego, ficam os mais eficientes. O homem compete com a colheitadeira.
Os números de 1985 e 2007 são do Instituto de Economia Agrícola. Atualizados para reais de agosto de 2007, encontram-se em artigo dos pesquisadores Rodolfo Hoffmann (Unicamp) e Fabíola C.R. de Oliveira (USP).

"Penoso" e "desumano"
José Mário Gomes morreu em 2005 aos 44 anos. Era empregado da usina Santa Helena, do grupo Cosan, líder da produção de cana no planeta. "O óbito ocorreu nos períodos de maior produtividade, com picos alternados", informa o Ministério do Trabalho.
Valdecy de Lima trabalhava na usina Moreno, como Antonio Ribeiro Lopes. Em 7 de julho de 2005, desabou na roça. Morreu aos 38 anos, de acidente vascular cerebral. Em 17 de junho, decepara 16,5 toneladas.
A Moreno alega que as mortes de Antonio e Valdecy "não ocorreram em decorrência do esforço do trabalho". A Cosan diz que as causas do óbito de José Mário "ainda estão sendo investigadas pelos órgãos competentes. A empresa prestou todos os atendimentos necessários e colocou seu departamento de serviço social à disposição da família do colaborador. A Cosan cumpre rigorosamente a legislação trabalhista".
O Ministério Público do Trabalho relaciona as mortes à rotina "penosa" e "desumana" e prepara ação contra o pagamento por produção, quando o grosso da remuneração depende do desempenho. É preciso acumular em oito meses, a duração da safra, o suficiente para 12 -a maioria é dispensada na entressafra.
Usineiros e segmento expressivo dos trabalhadores desejam manter o sistema.
O afinco para cortar mais e mais provoca situações como uma acontecida em 2007. Sob o sol, em dia de temperatura máxima de 37ºC à sombra, nove trabalhadores foram hospitalizados após se sentirem mal em uma fazenda de Ibirarema.
Reclamavam de cãibras e vomitavam. Algumas usinas fornecem no campo bebidas reidratantes para a mão-de-obra suportar o desgaste.
Em áreas de corte manual, os canaviais costumam ser queimados antes da colheita. O fogo queima a palha da cana, e restam apenas as varas, o que facilita o trabalho. Quando o facão golpeia as varas com fuligem, o pó se espalha, entra pelo nariz e gruda na pele. A plantação recebe agrotóxicos. O lavrador não costuma receber máscara.
Em tese de doutorado na Unesp, a bióloga Rosa Bosso constatou que o nível de HPAs, substâncias cancerígenas, expelidos na urina de quatro dezenas de trabalhadores era nove vezes maior na safra do que na entressafra.
Em temporada sem colheita, Antonio Lopes sobreviveu como carregador de sacas de açúcar. Maildes o conheceu na lavoura da cana, onde o namoro engatou. Ainda hoje a viúva se orgulha: "Ele não era de enjeitar serviço".


Riqueza e senzala
Estado mais rico do país tem casos de trabalho escravo; procurador fala em "apartheid" nos canaviais

DOS ENVIADOS AO INTERIOR DE SP

Q uando os fiscais do Ministério do Trabalho e os procuradores do Ministério Público do Trabalho partem para diligências nos canaviais, as chances de encontrarem irregularidades equivalem às dos clientes dos serviços de "pesque-pague" disseminados pelo interior paulista fisgarem tilápias sem dificuldades: nos lagos, há profusão de cardumes; no campo, as condições de trabalho dos cortadores estão longe de cumprir plenamente a lei.
Mesmo sem os instrumentos legais de investigação à disposição dos servidores públicos, os repórteres não passaram por lavoura onde não houvesse infrações.
Em Taiaçu, os trabalhadores saíram para a roça de madrugada, em ônibus com luzes dianteiras e traseiras queimadas.
Em Serra Azul, não havia água gelada, banheiros móveis, área coberta para as refeições e muitos canavieiros não usavam alguns EPIs (equipamentos de proteção individual).
Em Pederneiras, uma lavradora estava com luva cirúrgica de borracha, não de couro com reforço metálico, como determina a norma de segurança.
Ela pegou as luvas emprestadas com uma amiga que atuou como mata-mosquito na campanha de combate à dengue.
Uma das luvas foi cortada pelo facão na véspera, ferindo um dedo (o acidente não foi registrado, o que contraria a legislação). As botinas com bicos metálicos de boa parte dos peões estavam destruídas.
Em Limeira, também não se viram alguns EPIs. Idem em Piracicaba e Charqueada. Em Dois Córregos e Guariba, cortadores vivem em pardieiros sem conforto e limpeza -falta até papel higiênico.
Em Agudos, em uma rescisão contratual, um casal apresentou os contracheques comprovando remuneração inferior a um salário mínimo mensal. Marido e mulher ainda deviam mais de R$ 100 cada um ao contratador de mão-de-obra, que retinha documentos dos funcionários havia três meses.
Hoje são proibidos e ficaram mesmo para trás os caminhões que transportavam os bóias-frias da cana em São Paulo. Mas perduram frotas de ônibus deteriorados e inseguros, sem autorização para rodar.
As empresas são obrigadas a fornecer de graça equipamentos de segurança. Às vezes não fornecem e às vezes cobram.
São pequenos inconvenientes, se comparados aos episódios de "redução a condição análoga à de escravo".
O crime é tipificado pelo Código Penal. Ocorre quando se submete alguém a "trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto". A pena é de multa e reclusão de dois a oito anos, além de sanção correspondente à violência.

Resgates e libertações
Desde 1995, quando entrou em ação, o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho "resgatou" -é o verbo oficialmente empregado- 30.036 trabalhadores no Brasil. As indenizações somam R$ 42 milhões. São raras as condenações judiciais.
O recorde foi batido no ano passado, com 5.999 "libertações", outra expressão adotada pelo governo. Neste ano, até junho, 2.269 pessoas foram encontradas em condições análogas à de escravo.
Fiscais e procuradores se transformaram em uma espécie de caçadores de escravos ao contrário -não para confiná-los, mas para livrá-los da desgraça. Em São Paulo, é comum eles exigirem que empresas paguem a viagem de volta de migrantes contratados em seus Estados para o corte de cana.
A maioria -3.117- dos libertados em 2007 no país trabalhava no setor sucroalcooleiro, como a Folha informou em fevereiro passado.
Em Brasilândia (MS), na usina e na fazenda da Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool, 831 empregados indígenas foram descobertos em situação qualificada como degradante.
Neste ano, 55 funcionários de outra usina da CBAA foram descritos pelo Ministério do Trabalho como vítimas de servidão por dívida, o que configura trabalho escravo.
Ao contrário da maioria das autuações, concentradas nas regiões de expansão da fronteira agrícola no Norte e no Centro-Oeste do Brasil, esta aconteceu no Estado de São Paulo, em Icém.
A companhia, do grupo J. Pessoa, nega responsabilidade por problemas. Em seu site, afirma que "busca garantir sustentabilidade na produção e relações responsáveis no crescimento, visando sempre a melhoria e a qualidade de vida dos seus colaboradores e de seus familiares".
Empresas do grupo foram excluídas do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, um programa de organizações que se comprometem a não aceitar esse crime em sua cadeia produtiva.
O procurador do Trabalho Luís Henrique Rafael destacou em ação civil pública o que considera abismo entre os componentes contemporâneos e arcaicos do negócio da cana e seus derivados: "A tecnologia de ponta que se observa nas usinas contrasta com as "senzalas" nos canaviais, explicitando bem o verdadeiro apartheid, fruto da inescrupulosa equação de distribuição das rendas geradas pelo tal "petróleo verde'".
A Organização Internacional do Trabalho mantém no Brasil o Projeto de Combate ao Trabalho Escravo.
O procurador Mário Antônio Gomes coordena "inquérito-mãe" sobre o que chama de degradação do trabalho nos canaviais de São Paulo. Para ele, "o nível de educação mais baixo [dos cortadores] facilita a exploração".
O combate ao trabalho degradante é limitado pela escassez de recursos. Na região de Ribeirão Preto, há dois procuradores para acompanhar 39 usinas. É pouco, mas, graças (também) às ações de fiscalização, hoje está quase erradicado um fenômeno do passado, o trabalho infanto-juvenil no corte da cana no Estado.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Caymi

by uol. folha
Ter sido educado por essa coisa tão despojada de ambição, tão cheia de amor, tão mulherengo, tão criativo, tão acreditando que este país é o país, sem até tempo para se decepcionar com as grandes falcatruas que acontecem... Ter sido educado por este homem me fez tão bem, me faz tão mal", disse Dori. "Mas eu dentro da minha incapacidade de ser tão grande, queria que ele me levasse em vez de eu levar ele", afirmou. Para Dori, "este País não podia perder Caymmi, Jorge Amado, Ary Barroso, Guimarães Rosa dori caymi em frase em enterro do pai

sábado, 16 de agosto de 2008

MORRE CAYMI


JA SE PODE CANTAR CHORANDO, AI AI QUE SAUDADE EU TENHO DA BAIA.MORRE O CANTOR DOMAR BAIANO,O MAR AGORA É MENOR E CANTA MENOS PAULOACV


O cantor e compositor baiano Dorival Caymmi morreu neste sábado aos 94 anos, por volta das 6h, em sua casa no Rio de Janeiro, segundo informações da TV Globo. As causas foram insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos.

Reprodução

Compositor Dorival Caymmi morreu aos 94 anos no Rio de Janeiro
Nascido em Salvador em 30 de abril de 1914, Caymmi mudou-se para o Rio no final dos anos 30, mas nunca deixou de retratar a Bahia em seu trabalho.

Escreveu mais de cem composições. Entre seus sucessos estão "O que É que a Baiana Tem?", imortalizada na voz de Carmen Miranda, "Maracangalha", "Rosa Morena".

Teve três filhos, todos também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.