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terça-feira, 6 de maio de 2008

"Cartas a uma Jovem Atriz", de Marília Pêra


"Cartas a uma Jovem Atriz", de Marília PêraDa Redação
Uma série de conselhos para quem está às vésperas de decidir sua carreira - ou mesmo para quem está em dúvida sobre a que escolheu - é a tônica da coleção "Cartas a um Jovem", do selo Campus-Elsevier, que tem sua mais recente publicação direcionada a jovens atrizes e assinada por Marília Pêra.


Capa do livro da coleção "Cartas a um Jovem" assinado por Marília Pêra
MAIS SOBRE O LIVRO
Entre os 16 volumes lançados até o momento, há "cartas" do estilista Alexandre Herchcovitch, do psicanalista Contardo Calligaris e do chef Laurent Suaudeau.

Em "Cartas a uma Jovem Atriz", Marília Pêra narra momentos de sua vida e as experiências que teve - desde a infância, na qual se destaca a influência de seus pais, atores, em sua formação artística, até a fase adulta, quando o leitor pode tomar contato com um pouco da história da dramaturgia brasileira.

Leia a seguir trecho do livro.


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Bela e jovem atriz,

Digo que você é bela porque todas as atrizes verdadeiras são belas e sei que é jovem porque sinto, por seus e-mails, que é uma menina...

Ainda não vi uma foto sua, mas imagino que Sonia, Hedda, Catarina, Helena, Margarida e tantos outros personagens de Tchekhov, Ibsen, Shakespeare, Machado de Assis, Millôr Fernandes, Roberto Athayde, Miguel Falabella, Manoel Carlos, Aguinaldo Silva, João Emanuel Carneiro e muitos mais devem habitar seu desejo inconsciente de aliar inteligência e dignidade à beleza da forma, de maneira tal que todos os homens, nas platéias e nas telas, se apaixonem por você. E todas as mulheres. E as crianças...

Eu não me achava bonita.

No comecinho da vida, sim, quando meus pais, Manuel Pêra e Dinorah Marzullo, também atores, comungavam a casa com o teatro e havia ali alguma harmonia.

Você me pergunta se, para ser atriz, é preciso ter o dom no sangue. Bem, no meu caso, fui preparada por meu pai e minha mãe para entrar em cena.

Minha primeira peça foi Medéia, de Eurípides. A companhia se chamava Os Artistas Unidos e era estrelada por uma atriz extraordinária, Henriette Morineau.

Nós todos a chamávamos de madame Morineau e sentíamos por ela uma mistura de amor e medo. Era "uma atriz trágica", assim se dizia. Ela dirigia todos os espetáculos. As atrizes, antigamente, escolhiam o texto, produziam, dirigiam e estrelavam os espetáculos realizados por suas companhias de teatro.

As atrizes, hoje, escolhem o texto, produzem, estrelam, mas não têm vontade ou coragem de dirigir seus espetáculos em suas companhias de teatro; são mais dependentes, hoje, de um diretor, do que no tempo de madame Morineau, de Dulcina de Moraes e de Bibi Ferreira que, desde menina-atriz, era também diretora.

Só algumas se arriscam a dirigir, hoje. Sou uma delas.

Madame Morineau era trágica porque interpretava personagens sérios, mulheres angustiadas, misteriosas, doentes.

Havia uma peça que se chamava O Pecado Original, de Jean Cocteau, na qual ela interpretava uma mulher diabética que espetava a própria coxa com injeções de insulina. Era um personagem que exigia muito esforço físico e, ao final de cada espetáculo, madame Morineau permanecia uns quarenta minutos meio "desmaiada", se recuperando no camarim, antes de se arrumar e receber o público que desejava cumprimentá-la.

Essa atriz "trágica", aos sábados e domingos, às dez da manhã, colocava um nariz postiço, uma peruca preta desgrenhada, e se transformava na bruxa da peça infantil "O Casaco Encantado", de Lúcia Benedetti. Meu pai era o bruxo; minha mãe, a princesinha; e eu, o pajem do Rei.

Depois do espetáculo infantil, almoçávamos e, mais tarde, às vezes, ensaiávamos - e à noite, meus pais, madame Morineau, eu e todo o elenco "recebíamos" nossos personagens trágicos de Medéia, ou nossos personagens extremamente "psicologizados" de Frenesi, de Charles de Peyret-Chappuis, ou conturbados, como os de "O Pecado Original" e do clássico de Tennessee Williams, "Uma Rua Chamada Pecado" - título que madame preferia ao mais conhecido "Um Bonde Chamado Desejo".

Acho que pecado era uma palavra que interessava ao grande público: constava de dois títulos de espetáculos de sucesso da época.

Em "Uma Rua Chamada Pecado", não havia papel de criança. Eu não entrava, mas assistia à encenação todos os dias das coxias, lugar mágico, minha escola de teatro.

Minha mãe, que tem 88 anos, não sabe ao certo se eu tinha quatro ou cinco anos quando estreei em teatro interpretando a filha de Medéia; portanto, pode ter sido em 1947 ou 1948.

Madame Morineau interpretava Medéia. Meu pai, falecido em 1967, era Jasão, marido de Medéia, e minha mãe interpretava "o coro" com outras duas atrizes: Margarida Rey e Antoinette Morineau, filha de madame Morineau.

Quando entrei em cena pela primeira vez, não tinha noção do que fazia, mas fazia direitinho o que me mandavam.

Tenho uma vaga lembrança de minha mãe colocando uma fita de cetim branco ao redor de minha cabeça e me vestindo uma túnica grega, também branca. Eu era um dos dois filhos de Medéia.

Creio que foi meu pai quem me deu as primeiras dicas para entrar em cena, embora a diretora fosse madame Morineau.

Eu tinha que entrar pelas mãos de um ator mineiro chamado João Ceschiatti, ao lado do meu "irmão", o outro filho de Medéia.

Havia uma rampa no fundo do palco e os atores precisavam galgá-la para se tornarem visíveis ao público. Ceschiatti ficava ao centro, e eu e meu "irmão", cada um de um lado. Essa rampa me parecia enorme, mas hoje, pensando sobre isso, imagino que meu ponto de vista de menina aumentava sua extensão.

Meus pais faziam parte dessa companhia de teatro que se apresentava por todo o Brasil com vários espetáculos. As peças das quais eu participava eram "Medeia", "Frenesi" e "O Casaco Encantado".

Acho que a cada semana se apresentava uma delas. Aos sábados e domingos, pela manhã, encenávamos "O Casaco Encantado" e havia algumas peças das quais eu não participava.

Meu pai era 24 anos mais velho do que minha mãe. Por isso, no teatro, ele era sempre marido ou amante de outras, enquanto minha mãe interpretava namorada de outros, ou criadinha sapeca, ou fazia parte do coro de belas.

Essa diferença entre meu pai e minha mãe - ele, sério, meio mal-humorado, e ela, brejeira, jovem, comunicativa - tinha alguma semelhança, em meu universo emocional, com as máscaras da tragédia e da comédia. Talvez por isso, pelo fato de precisar entender e amar duas pessoas tão diametralmente opostas, e porque passei a infância vendo os dois e outros grandes atores se dividindo entre os mais variados gêneros; desde que tive alguma consciência das coisas, acreditei que uma atriz verdadeira pudesse dar conta de todos os tipos de personagens, do trágico ao cômico, do musical à chanchada.

domingo, 4 de maio de 2008

Chávez: Evo morales, el indio patriota esta siendo atacado hoy


Chávez: Evo morales, el indio patriota esta siendo atacado hoy
Chavez se solidariza a Evo, mas situação é crítica em Santa Cruz com o plesbiscito que pede autonomia PACV

El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, hizo un llamado a la solidaridad para Evo Morales durante su programa televisivo Alo Presidente.






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El presidente venezolano realizó hoy un llamado de ayuda al gobierno de Evo Morales en su programa de televisión Alo Presidente. Chávez puntualizó que “en estos momentos hay un pueblo amenazado, desde afuera por el imperio y desde dentro por los lacayos”.

Chávez, quien calificó a Morales como “un indio patriota”, envió la solidaridad de los venezolanos para Bolivia y reiteró en varias ocasiones que el país vive sus horas más dramáticas



EL DEBER

quinta-feira, 24 de abril de 2008

CONTARDO CALLIGARIS

CONTARDO CALLIGARIS

A turba do "pega e lincha"
Querem linchar para esquecer que ontem voltaram bêbados e não sabem em quem bateram

NA ÚLTIMA sexta-feira, passei duas horas em frente à televisão. Não adiantava zapear: quase todos os canais estavam, ao vivo, diante da delegacia do Carandiru, enquanto o pai da pequena Isabella estava sendo interrogado.
O pano de fundo era uma turba de 200 ou 300 pessoas. Permaneceriam lá, noite adentro, na esperança de jogar uma pedra nos indiciados ou de gritar "assassinos" quando eles aparecessem, pedindo "justiça" e linchamento.
Mais cedo, outros sitiaram a moradia do avô de Isabella, onde estavam o pai e a madrasta da menina. Manifestavam sua raiva a gritos e chutes, a ponto de ser necessário garantir a segurança da casa. Vindos do bairro ou de longe (horas de estrada, para alguns), interrompendo o trabalho ou o descanso, deixando a família, os amigos ou, talvez, a solidão -quem eram? Por que estavam ali? A qual necessidade interna obedeciam sua presença e a truculência de suas vozes?
Os repórteres de televisão sabem que os membros dessas estranhas turbas respondem à câmera de televisão como se fossem atores. Quando nenhum canal está transmitindo, ficam tranqüilos, descansam a voz, o corpo e a alma. Na hora em que, numa câmera, acende-se a luz da gravação, eles pegam fogo.
Há os que querem ser vistos por parentes e amigos do bar, e fazem sinais ou erguem cartazes. Mas, em sua maioria, os membros da turba se animam na hora do "ao vivo" como se fossem "extras", pagos por uma produção de cinema. Qual é o script?
Eles realizam uma cena da qual eles supõem que seja o que nós, em casa, estamos querendo ver. Parecem se sentir investidos na função de carpideiras oficiais: quando a gente olha, eles devem dar evasão às emoções (raiva, desespero, ódio) que nós, mais comedidos, nas salas e nos botecos do país, reprimiríamos comportadamente.
Pelo que sinto e pelo que ouço ao redor de mim, eles estão errados. O espetáculo que eles nos oferecem inspira um horror que rivaliza com o que é produzido pela morte de Isabella.
Resta que eles supõem nossa cumplicidade, contam com ela. Gritam seu ódio na nossa frente para que, todos juntos, constituamos um grande sujeito coletivo que eles representariam: "nós", que não matamos Isabella; "nós", que amamos e respeitamos as crianças -em suma: "nós", que somos diferentes dos assassinos; "nós", que, portanto, vamos linchar os "culpados".
Em parte, a irritação que sinto ao contemplar a turma do "pega e lincha" tem a ver com isto: eles se agitam para me levar na dança com eles, e eu não quero ir.
As turbas servem sempre para a mesma coisa. Os americanos de pequena classe média que, no Sul dos Estados Unidos, no século 19 e no começo do século 20, saíam para linchar negros procuravam só uma certeza: a de eles mesmos não serem negros, ou seja, a certeza de sua diferença social.
O mesmo vale para os alemães que saíram para saquear os comércios dos judeus na Noite de Cristal, ou para os russos ou poloneses que faziam isso pela Europa Oriental afora, cada vez que desse: queriam sobretudo afirmar sua diferença.
Regra sem exceções conhecidas: a vontade exasperada de afirmar sua diferença é própria de quem se sente ameaçado pela similaridade do outro. No caso, os membros da turba gritam sua indignação porque precisam muito proclamar que aquilo não é com eles. Querem linchar porque é o melhor jeito de esquecer que ontem sacudiram seu bebê para que parasse de chorar, até que ele ficou branco. Ou que, na outra noite, voltaram bêbados para casa e não se lembram em quem bateram e quanto.
Nos primeiros cinco dias depois do assassinato de Isabella, um adolescente morreu pela quebra de um toboágua, uma criança de quatro anos foi esmagada por um poste derrubado por um ônibus, uma menina pulou do quarto andar apavorada pelo pai bêbado, um menino de nove anos foi queimado com um ferro de marcar boi. Sem contar as crianças que morreram de dengue. Se não bastar, leia a coluna de Gilberto Dimenstein na Folha de domingo passado.
A turba do "pega e lincha" representa, sim, alguma coisa que está em todos nós, mas que não é um anseio de justiça. A própria necessidade enlouquecida de se diferenciar dos assassinos presumidos aponta essa turma como representante legítima da brutalidade com a qual, apesar de estatutos e leis, as crianças podem ser e continuam sendo vítimas dos adultos.



----------------------------by uol.com.br----------------------------------------------------
ccalligari@uol.com.br

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Carmem Silva morreu por volta das 8h15 desta segunda-feira


Divulgação/TV Globo


A atriz gaúcha Carmem Silva morreu por volta das 8h15 desta segunda-feira, 21, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. O motivo da morte foi falência múltipla de órgãos. O velório será na capela H do cemitério São Miguel e Almas, na capital gaúcha. O enterro está previsto para as 18h.



Carmen Silva nasceu no dia 5 de abril de 1916, em Pelotas. Atuou no teatro, rádio e televisão. Seu papel de destaque na televisão foi em 2003, quando participou da novela Mulheres Apaixonadas, da Rede Globo.

Nesta ocasião, atuou ao lado do ator Oswaldo Louzada, interpretando a idosa Flora, que era maltratada pela neta Dóris interpretada pela atriz Regiane Alves.

Trabalhos da atriz:



No cinema

2005 - Café da Tarde

2003 - A Festa de Margarette

2002 - Lembra, Meu Velho?

1997 - Até Logo, Mamãe

1990 - O Gato de Botas Extraterrestre

1983 - Idolatrada

1982 - Amor de Perversão

1977 - Contos Eróticos (episódio As três virgens)

1975 - Guerra Conjugal

1970 - Elas (episódio O Artesanato de Ser Mulher)

1958 - O Grande Momento

1957 - Rebelião em Vila Rica

1955 - Carnaval em Lá Maior

1949 - Quase no Céu

1946 - El Ángel desnudo



Na televisão

2006 - A Diarista (seriado - episódios Aquele da Chuva e Marinete Não Chega!) .... Dona Gilda

2003 - Zorra Total .... Flora de Souza Duarte

2003 - Mulheres Apaixonadas .... Flora de Souza Duarte

1988 - O Primo Basílio (minissérie)

1984 - Meus Filhos, Minha Vida

1983 - Sabor de Mel

1982 - Campeão .... Joana

1982 - Ninho da Serpente .... Maria Clara

1981 - Baila Comigo

1981 - Os Adolescentes

1980 - Pé de Vento .... Noca

1979 - Cara a Cara .... Milu

1978 - Sinal de Alerta .... Coló

1977 - Locomotivas .... Adelaide

1975 - A Viagem .... dona Isaura

1974 - Ídolo de Pano .... Pauline de Clermon

1973 - Os Ossos do Barão .... Melica

1973 - Vidas Marcadas

1973 - Venha Ver o Sol na Estrada

1973 - Vendaval

1972 - Quero Viver .... Carmela

1972 - Bel-Ami

1972 - Signo da Esperança

1971 - Minha Doce Namorada

1970 - A Próxima Atração .... Saudade

1970 - Pigmalião 70 .... Condessa

1958 - Cela da Morte

sábado, 19 de abril de 2008

El papel desaparecerá de libros por evolución natural, asegura Vicente Verdú

El papel desaparecerá de libros por evolución natural, asegura Vicente Verdú
El escritor español Vicente Verdú, que se confiesa un amante del papel, pronosticó la desaparición definitiva de los libros en este formato y sostuvo que el proceso ya ha comenzado con la evolución de los medios electrónicos y virtuales.

"Toda esta melancolía, este amor al papel, es como tantas otras cosas que nos han parecido detestables. ¿Cómo íbamos a sustituir el pañuelo por el kleenex (pañuelos de papel desechable)? Pues lo hemos hecho y tantas mil cosas más", dijo Vicente Verdú.

El escritor español (Elche, 1942) destacó la "mala prensa" que tiene en la actualidad el papel, con la tendencia ecologista de protección a los bosques, y aseguró que el papel reciclado no tiene la misma calidad.

Por esta "y muchas otras razones", el futuro se encuentra en los medios digitales, como e-books (libros electrónicos) con capacidad para trescientas obras, con peso liviano y lectura nítida, señaló.

A pesar de todo, Verdú publicó este año en papel con la editorial Anagrama su más reicente novela, No ficción, porque se considera "un antiguo".

"Yo soy de la cultura del papel y de la cultura del libro (...), amo el papel, amo el libro, amo hasta la tipografía y elijo personalmente la cubierta de mis novelas", aseguró, lo que no le impide tener un blog en Internet donde publica casi diariamente.

Verdú es también periodista, escribe regularmente en El País, diario en el que ha ocupado los puestos de jefe de Opinión y jefe de Cultura.

"El libro debe evolucionar también internamente -indicó-, y no sólo en su formato, al igual que lo han hecho otras expresiones artísticas como la pintura o la arquitectura".

Por ello, la obra literaria debe dejar de lado las descripciones detalladas exteriores o físicas para centrarse en el "yo" y en "paisajes interiores", como "conflictos personales, las emociones y sus sutilezas".

"La escritura está más capacitada que nadie para narrar eso, la escritura del 'yo' es más consecuente con la vida actual", especialmente en grandes ciudades occidentales donde "todo es previsible, protegido y ordenado", agregó.

"Ahí la peripecia sucede a nivel individual", dijo, y es mejor tratarlo "con humor e ironía".
El escritor rechazó el esquema de "presentación-nudo-desenlace" para las novelas contemporáneas porque "las vidas ahora se componen de diferentes vidas, tenemos varias parejas, cambiamos de ocupación y de residencia".

"Un libro con un final pre-escrito es el modelo de una vida pre-escrita, mientras que un videojuego que tiene un final que no sabes cómo es y cambia según juegas es más representativo de cómo son las vidas ahora", sostuvo.

En su opinión, el libro dispone cada vez de un espacio más reducido frente a otros medios de comunicación, que se comunican a través de impactos, pantallas, extensión y superficie, algo incomprensible para las personas que se criaron con libros pero que supone el futuro incluso de la educación.

"Hay una mitificación del libro y un desprecio a la televisión que es errónea", dijo, puesto que aunque antes todo el saber estaba en los libros, ahora se encuentra en muchos más formatos. "El gozo de escribir a mí me impide sofrenar una idea porque no sea políticamente correcta", concluyó.

Fuente: EFE
http://www.revistaenie.clarin.com/notas/2008/04/15/01651551.html

Lançamento ! dia 29.04.2008


Um dos artigos é meu de parceria com Edineide Silva