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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Brigado por cumer as coxinha da gente...e ver seu Ariano seu Varte....

Ariano Suassuna  FUNDAJ


Assim me disse um homem que falei sobre  o encontro de Valter Hugo Mãe com Ariano Suassuna durante a Fliporto em 2013.

“Morei em Olinda na cidade alta, Marcelo Peixoto, Marcos Siqueira, Leda Alves, Samico, que o digam, afora dona Sivá, seu Amélio e o Pau do Índio .
Passei só dois dias, data da Fliporto, na cidade do Recife/Olinda, queria  ver os amigos e bastidores, mas  a cidade não respira a Literatura, a esta época é um evento politico e social, em que os intelectuais se põe no espelho, aqueles de Recife ,Olinda e outros de estados do sul que chamegam o poder literário local, apesar de ser um grande estado de espectro literário do Nordeste com intelectuais de peso, como Ariano entre tantos,  muitos  se põe ao largo, muitos......

Mas  conversas a parte, vamos lá, ah! só não vi Xá de bordo, morador de rua de Olinda e que sabe das coisas, grande figura, amiga de Luciana Samico, filha do Grande Gilvan Samico, mas caminhando pela rota de xá de bordo vou  e ouço o povão.
Muitos nordestinos vão como vingança á Flip, Rio de Janeiro, afinal, também temos algo dizem eles os intelectuais sedentos.

Olinda fica envaidecida, alguns moradores galeristas, tapioquieiras, a Sé e seus mercadores agradecem ,pelo dinheiro que entra, os moradores, bastante, odeiam, a Fliporto,  sim e são a maioria, mas chegam os de fora e os de dentro, e incham a cidade ,  não muito mais  que é o carnaval.
Mas enfim o sul dá as caras e chegam as mídias nacionais e internacionais. São cerca de 110 mil chegantes pedindo câmeras e fazendo currículo, ou para contar história  de que foi a Fliporto.

Aliás  os moradores das tapiocas chamam por um nome bacana –FRIPORTI-.
Olinda faz  o folclore, sim, não gosto desta palavra, mas no mal sentido é perfeita.
Conversei com vários amigos, fora da linha de chegada e aproximação dos arredores, eles dizem ser sucesso, para aqueles que se enganam com  a Literatura, em parte concordo.

A conversa lá é do além, são discursos montados, enfeitados, para se por diante da mídia e dos intelectuais  escritores  vindos de outras partes do país, e assim caminha a cidade – na sua população que reclama por livros em bibliotecas , escolas  e popularização da cultura  e, portanto que não reconhece o valor mercantil nem quer fazê-lo , mas o governador agradece, e o irmão mais ainda, curador da feira. É uma grande caminhada pois dali quase todos vão a Aquiraz  CE, nos dias de 21 a 24 de novembro, quase uma repetição  do evento de Olinda.

As atrações locais, como autores não tem tanto aplausos, como os de fora. A cidade  é aberta para um flanco nacional, pelo amor de deus, e enfim ocorre.
Ariano, distante da cidade do Recife, em Candeias, recebe Valter  Hugo Mãe, depois de  uma agenda cancelada por dois meses, pois não andou se sentido bem, mas está muito bem , me diz Alexandre Nobrega, vai a CANDEIAS  e  mesmo vendo o mar e não o sertão ou seu bairro, recebe o escritor angolano, aliás exigência dele-Valter, mas meio amornada, conseguiu, claro com o apoio do Antônio Campos  e ai fizeram um encontro bacana, onde trocaram ideias e Ariano mandou  recado pelo Valter que não iria  morrer tão cedo, ....a onça que se acalme..


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