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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Morre Donizete Galvão,poeta mineiro. 1955-2014- ..Ao cavaleiro desencarnado, com sua égua de gás hélio, recomendo ouro, prata e chumbo Recomendações..D.Galvão
Donizete era um homem de uma lupa para com a palavra, tinha seus ângulos para com a vida que fazia entortar a palavra e assim o verso. Um grande poeta de estirpe rara. Nasceu Borda da Mata (MG), 1955, foi cedo leitor da poesia , como dos poetas mineiros, como Carlos Drummond de Andrade Henriqueta Murilo Mendes entre outros tantos que ele costumava debulhar em conversas. Veio para São Paulo em 1975, Concluiu jornalismo, trabalhou como redator de publicidade na Editora Abril.. A poesia surge em sua vida pelo ofício de ver e sentir e logo em 1988, aos trinta e três anos, publica seu primeiro livro :Azul Navalha,prêmio Apca, e indicado para o Jabuti.Depois disso volta a ser indicado ao mesmo prêmio jabuti em 1997 com A carne e o Tempo.Participou de Antologias Brasileiras e Internacionais como Anthologie de La Poésie Brésilienne (Editions Chandeigne).1998. Publicou também dois livros infantis ("Mania de bicho" e "O sapo apaixonado"), além de "As faces do rio" (1991) Deixa uma dezena de livros, afora escrituras prontas. Sergio Castro Pinto,simbolo da poesia paraibana,falou a Brasileiros e dissse-“morre Donizete, mas sua poesia persiste, seu eu lírico é avantajado e continua dando voz as coisas inanimadas. Nos falou também o poeta Franscisco de Assis Lima,Cearense, radicado em Sao Paulo…há um vácuo na poesia soprada sobre as coisas, vai Donizete,mas fica teu recado de assoprador de versos. E em flash faz o poema inédito para Galvão…"Morte que te quero morta/vida que te quero viva, bem viva, no meu portal,pois, se a morte é uma só/o morto é cada qual".Assis Lima

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