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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Bolsa de Valores vai começar a se transformar em Caixa Cultural



Do JC Online
Presidente da Caixa assinou contrato, nesta segunda, com empresa que vai restaurar edificação
Presidente da Caixa assinou contrato, nesta segunda, com empresa que vai restaurar edificação
É no Marco Zero do Recife, local em que a cidade começou a ser erguida, que será levantado um novo espaço voltado exclusivamente à cultura. Onde já funciona o Centro Cultural Correios e o Instituto Cultural Banco Real - sem contar com o Centro Cultural Judaico, ali do lado -, vai nascer o Caixa Cultural Recife. Nesta segunda-feira, foi celebrada a assinatura do contrato entre a Caixa Econômica Federal e a Construtora Cinzel Engenharia, selecionada para restaurar e reformar a edificação a partir de licitação disputada por outras cinco empresas.
O centro - uma área de quase 3 mil metros quadrados com cinco pavimentos - funcionará no Edifício Arnaldo Dubeaux, conhecido como a (antiga) Bolsa de Valores de Pernambuco e Paraíba, bem em frente ao Marco Zero. Com orçamento de R$ 11,8 milhões, o projeto deve ser entregue em 2011, mas, segundo a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho - presente no evento no Recife junto com o prefeito João da Costa - é possível que haja uma adiantamento para dezembro de 2010.
AMBIENTES - No piso, serão levantadas três salas para exposições, livraria, revistaria e para o museu, que terá obras do acervo do banco - leia-se Portinari, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti.
O mezanino abrigará uma cafeteria, o depósito de obras e a área administrativa. No primeiro pavimento, será construído um teatro de 148 lugares, com foyer, camarim individual e bastidores, e uma quarta sala de exposição. Salas de oficina e dança, camarim coletivo e ainda o mezanino do teatro estarão no segundo pavimento. Ainda há uma cobertura.
A Caixa garante que o projeto segue às exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e destaca, nas obras, a recuperação das fachadas e recomposição de duas torres frontais - que não mais existem e precisarão ser reconstituídas com materiais contemporâneos.
Este é o sexto empreendimento da grife Caixa Cultural (Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo já tem sua unidade). Porto Alegre, em 2010, e Fortaleza, em 2011, também receberão o complexo cultural.

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