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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Em lista de 34 países, Brasil é o que menos gasta em educação

Em lista de 34 países, Brasil é o que menos gasta em educação





O Brasil é o que menos gasta com educação dos 34 países analisados por um estudo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgado nesta terça-feira (18). O país apresenta o menor investimento por estudante (desde o ensino básico até a universidade), gastando em média cerca de R$ 2.488 por ano.

Os 30 países da OCDE gastam, em média R$ 14.376, e no país que mais gasta em educação, Luxemburgo, este valor chega a R$ 25.705. No Chile, o único outro país sul-americano incluído no estudo, o gasto total é de R$ 5.470.

O Brasil também é o país que apresenta o maior nível de diferença entre os gastos por estudante no ensino fundamental e secundário, em comparação com os estudantes universitários.

Enquanto o país gasta R$ 2.213 em estudantes da pré-escola (à frente apenas da Turquia, que gasta R$ 2.139) e R$ 1.973 em estudantes do ensino fundamental e ensino médio (o mais baixo), os gastos com estudantes universitários chegam a R$ 17.226 por estudante, ao ano.

Gastos com universitários
Em média, os países da OCDE gastam apenas duas vezes mais na educação de estudantes universitários do que estudantes dos ensinos fundamental e médio. O gasto com os universitários no Brasil se compara ao de países como a Espanha e a Irlanda, e fica à frente da Itália, Nova Zelândia, México e Portugal, entre outros.

O total do PIB investido em educação chega a 3,9% no país, segundo o relatório da OCDE, ficando à frente apenas da Rússia (3,6%) e da Grécia (3,4%). De acordo com a OCDE, a porcentagem do PIB gasta em educação demonstra a prioridade que este país dá à educação em relação a outros gastos de seu orçamento.

Nos Estados Unidos, os gastos com Educação correspondem a 7,4% do PIB, a maior proporção, e na Dinamarca e Luxemburgo, ele corresponde a 7,2%. Segundo o documento, todos os países analisados aumentaram o investimento em educação com o aumento dos gastos chegando a mais de 40% em comparação a 1995.

Vejam oque é o Brasil! E ainda achamos que estamos como país emergente!!!!!!!!!!!!!!!!
pv

Mercado de trabalho
Os resultados deste investimento ainda não atingiram seu potencial total e, segundo analistas ouvidos pelo estudo, ainda pode crescer 22%. O relatório também conclui que quanto mais difundida a educação universitária em um país, mais próspera a economia e melhor o mercado de trabalho para os recém-formados.

O documento mostra ainda que as perspectivas de emprego para os profissionais menos qualificados não parecem ser prejudicadas pelo aumento do número de universitários e podem até melhorar.

Em todos os países avaliados, os profissionais com curso universitário ganham mais e encontram emprego mais facilmente do que os que não chegam à universidade.

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